O cooperativismo é um movimento econômico – alguns chamam até filosofia de vida – que valoriza a capacidade contributiva dos colaboradores e é tido como uma forma mais humana de gerar emprego, renda e riqueza. As questões jurídicas que circundam esse universo, formado de pessoas que se juntam em torno de um mesmo objetivo, onde todos são donos do próprio negócio, pautaram o Encontro Internacional de Direito Cooperativo.
Diante de plateia cheia, os convidados, muitos dos quais nomes de universidades nacionais (como as apoiadoras Uerj e Universidade Estadual do Amazonas) e internacionais, foram unânimes em exaltar o potencial deste modelo de organização de trabalhadores, responsável pela geração de milhões de empregos diretos país afora. As mesas abordaram o cooperativismo nos tribunais, a Súmula TCU n° 281 após a Lei 12.690/2012, a tributação da atividade cooperativista, as cooperativas de crédito e cooperativismo versus individualismo.
Representaram a Seccional, o presidente da Comissão Especial de Direito Cooperativo, Ronaldo Gaudio; o coordenador-geral das comissões, Fabio Nogueira; e a presidente da OAB Mulher, Marisa Gaudio. O evento foi uma parceria com o Sistema OCB/RJ (Organização das Cooperativas Brasileiras), o Instituto Brasileiro de Estudos em Cooperativismo (Ibecoop) e a Asociación Iberoamericana de Derecho Cooperativo, Mutual y de la Economia Social y Solidaria (AIDCMESS).